quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Libra

O signo de Libra é o sétimo signo do Zodíaco, sucedendo Virgem e antecedendo Escorpião, de 23 de setembro a 23 de outubro. Seu símbolo é o único entre os doze que é inanimado, por assim dizer, ou seja, não representa uma pessoa ou animal, mas uma balança.
O surgimento da constelação de Libra segundo a Mitologia Grega está intimamente ligado ao do signo de Virgem: Astréia, filha de Zeus, decepcionada com os homens, decide subir aos céus virgem e leva consigo o sinal do equilíbrio, ligado à deusa Tétis. Assim, ela surge no céu noturno [Virgem] junto com a balança [Libra].
E por quê estou escrevendo sobre o símbolo de Libra? Porque, entre os doze, ele representa o equilíbrio e a moderação. O caminho do meio, como diriam os do Oriente. Mesmo sem acreditar na astrologia charlatã dos jornais, é possível ainda aproveitar parte das coisas que se diz em nome dessas besteiras. Cada signo evoca uma ou mais virtudes importantes e um ou mais defeitos.
Libra tem como melhor qualidade e maior defeito a mesma coisa: a Neutralidade. É da natureza da balança ser imparcial, medindo as coisas como elas são, sem se modificar por fatores externos. Contudo, é também do cerne do neutro não agir, preferindo ser apenas passivo e observar os movimentos dos astros, sem interferência.
Também existem outras qualidades ligadas a esse signo: calma, letargia, moderação, distração, para citar alguns. Todos eles decorrem da Neutralidade, o zênite desse signo.
Mesmo em um livro sobre nada podemos encontrar algo que valha. Tudo depende da capacidade do leitor ou observador de interpretar palavras vãs e encontrar um significado ou simbologia rica. Nada que busque algo que transceda à matéria pode ser de todo inútil.

Um comentário:

Unknown disse...

Realmente


Melhor uma bem vinda e, por mais que as vezes chata, parcialidade que ter a dualidade dentro de si. Bem e mal ao mesmo tempo juntos e separados.

Mas ainda que eternamente dual, mantém seu equilíbrio, uma justa medida entre duas grandezas.

Maat.

Viu só, não somos tão díspares assim.